Objeto do desejo feminino por muitos anos — as admiradoras faziam loucuras pelo moreno alto e galante da Rádio Nacional, sensação absoluta nos idos de 1950 —, Cauby escolheu casar-se com a música.
No imenso apartamento em que mora, sozinho, no luxuoso bairro de Higienópolis, troca os ternos e paetês — escolhidos a dedo num montante de aproximadamente mil figurinos — pelo pijama surradinho.
— Costumo acordar às 7h. Depois do café, durmo novamente. Acordo, almoço, e durmo à tarde. Vivo muito bem descansado.
À noite, vejo muita TV... Adoro novelas! — conta ele, desdenhando da solidão: — Não me sinto sozinho, não.
Minha vida é muito boa! Não casei, mas namorei muito.
Amei muitas mulheres, não tinha como me dedicar a uma só... Do contrário, as fãs me deixariam.
E hoje eu sou mais eu!
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