novembro 28, 2011

NUM3RIC4 de Letícia Losekann Coelho


Três anos após o lançamento do seu primeiro livro, Ensaios Amadores… ou não!(Editora Scortecci, 2008) Letícia Losekann Coelho lança agora “Numérica”.

A metáfora do cálculo afasta qualquer premissa de amadorismo delineado no título do primeiro livro.

Por ser jovem, a poeta de apenas 30 anos, provoca no leitor um sentimento duplo. Acredita-se penetrar no campo de um lirismo desatado, nos meandros de um romantismo idílico. Qual o quê, como ressalta o poeta de “com açúcar e com afeto”. Ela adverte logo nas primeiras páginas, ao leitor desavisado – eu faço numerocídio na mente. E faz.
Palavras em versos pulam das zonas de conforto e, sem pedir permissão, cravam os dentes.

É vida infinita esmagada como alho. Ora fere, ora geme, ora dilacera a palavra enredo na língua afiada. A trilha da poesia que escorre em números tem terreno acidentado. De página a página o leitor vai sendo capturado.

Letícia, quando em vez desenha paixões, ternuras e na ponta dos pés nos guia ao silêncio eloqüente da morte. Aqui, o céu e o inferno andam juntos de mãos dadas.

A escrita vai desferindo a flecha da potência da palavra. O corpo de quem lê é afetado. Não há mais lugar para inocência de versos mascarados. Das realidades: Diminui a quimera… É necessário ser violento. Isso não quer dizer que a jovem poeta acredite em dualidades, em corredores paralelos que façam escorrer vida e morte.

Os poemas amorosos são tesos, nervos carregados de afetos. O amor é morno. Quando é só amor. Esse continente de poemas provoca uma experiência sinestésica, quase tátil.

Cada poro de percepção do leitor vai sendo aberto, destravado, arrebentado até que as dobras das palavras da poeta tenham por onde atravessar.

A menina que carregava cadernos e lápis, que tocava piano, cantava, pintava agora desenha palavras que só cabem em poesia. De forma nômade, o livro transita entre a crítica social, a política e as humanidades. Letícia me enlaçou.

Adentrei um reino que transpõe a paisagem das palavras. Tenha precaução! Você também pode se tornar um escravo da contagem regressiva. O coração aos pulos, calculando os minutos e segundos para ler, infinitamente, “Numérica”.

Glória Diógenes
Antropóloga e Escritora


Para adquirir o livro, envie e-mail para contato@editoranovitas.com.br  Preço: R$ 19,00 na pré-venda mais despesas de correio. 

Para conhecer a autora visite  a página da autora no site da Novitas
Letícia Losekann Coelho - Pedagoga, escritora e editora

e-mail profissional:

novembro 27, 2011

Subway - Boston area-MA

http://www.mbta.com/schedules_and_maps/subway/

A vida em Boston area e bem corrida e estressante, estacionar aqui e um baita problema, mas uma boa alternativa, quando se pode, eh o metro (subway).

Facilita a vida.

Em cada estacao, existem situacoes pitorescas, inusitadas, as manhas frias, costumam ser acaloradas com musicas, magicos, cantores de opera e outros. A arte popular eh livre nas estacoes.

Sexta feira encontrei estes dois artistas, logo cedo na estacao de Alewife  - linha vermelha.

As estacoes sao lindas, amplas, modernas e arejadas.

Mas ... nem tudo sao flores, ha  quem destrua banheiros ... e quem improvisa.

Improvisando assim, so pode ser  brasileiro, rsrs.



Dificil imaginar que sao de Boston Subway.

Paciencia, voce ainda tem?



O mais difícil é ajudar em silêncio, amar sem crítica, dar sem pedir, entender sem reclamar...

A aquisição mais difícil para nós todos chama-se paciência. Ah! Se vendessem paciência nas farmácias e supermercados...

Muita gente iria gastar boa parte do salário nessa mercadoria tão rara hoje em dia.

Por muito pouco a madame que parece uma 'lady' solta palavrões e berros que lembram as antigas 'trabalhadoras do cais'...

E o bem comportado executivo? O 'cavalheiro' se transforma numa 'besta selvagem' no trânsito que ele mesmo ajuda a tumultuar...

Os filhos atrapalham, os idosos incomodam, a voz da vizinha é um tormento, o jeito do chefe é demais para sua cabeça, a esposa virou uma chata, o marido uma 'mala sem alça'.

Aquela velha amiga uma 'alça sem mala', o emprego uma tortura, a escola uma chatice.

O cinema se arrasta, o teatro nem pensar, até o passeio virou novela.

Outro dia, vi um jovem reclamando que o banco dele pela internet estava demorando a dar o saldo, eu me lembrei da fila dos bancos e balancei a cabeça, inconformado...

Vi uma moça abrindo um e-mail com um texto maravilhoso e ela deletou sem sequer ler o título, dizendo que era longo demais.

Pobres de nós, meninos e meninas sem paciência, sem tempo para a vida, sem tempo para Deus.

A paciência está em falta no mercado, e pelo jeito, a paciência sintética dos calmantes está cada vez mais em alta. - Pense bem!

Pergunte para alguém, que você saiba que é 'ansioso demais' onde ele quer chegar?


Qual é a finalidade de sua vida?

Surpreenda-se com a falta de metas, com o vago de sua resposta.

E você?

Onde você quer chegar?
Está correndo tanto para quê? Por quem?
Seu coração vai agüentar?
Se você morrer hoje de infarto agudo do miocárdio o mundo vai parar?
A empresa que você trabalha vai acabar?
As pessoas que você ama vão parar?
Será que você conseguiu ler até aqui?

Respire... Acalme-se...

O mundo está apenas na sua primeira volta e, com certeza, no final do dia vai completar o seu giro ao redor do sol, com ou sem a sua paciência....


Arnaldo Jabor

novembro 25, 2011

Luta contra a Violência à Mulher

Dia internacional de Luta contra a Violência à Mulher

Recebi da Meiroca


E  tao doloroso e alarmante a estatistica sobre a  violencia contra a mulher.

Nao eh so fisica, eh a verbal, a indiferenca, a falta de reconhecimento dentro de uma casa, insultos...

O duro, eh no mundo inteiro ...

Muitas mulheres, choram sozinhas em casa, acuadas pelo medo do tirano.

Estes homens merecem a forca, antes disto uma boa surra!!

Aqui em Boston area,  temos muitos orgaos de ajuda e amparo a mulher.

Domestic Violence Program -MA

 No Brasil,  temos varios tambem

 Fim da violencia domestica contra as mulheres

E amplo o assunto e vergonhoso, temos a Lei Maria da Penha, mas os rigores das leis, nem sempre sao cumpridos.

Aqui minha modesta participacao para um dia tao importante que merece ser lembrado e contar com o nosso apoio e solidariedade.


Uma rosa para todas nos mulheres

novembro 20, 2011

Tampa FSB - Ralos de Piscina


Toda criança merece brincar em uma piscina segura


Com a proximidade do verão, as piscinas estarão recebendo muitas pessoas, principalmente crianças que adoram brincar na água. Enquanto não temos notícia da Lei Federal para Segurança nas Piscinas que tramita no Congresso é preciso que os pais se conscientizem de que a sucção dos ralos de piscinas podem causar acidentes gravíssimos ou levar à morte, principalmente de crianças. Essa conscientização deveria haver também por parte de quem administra piscinas, sejam elas particulares, coletivas ou públicas. Essa conscientização deveria existir também por parte de autoridades que têm o poder de criar leis obrigando o uso de dispositivos de segurança, que instalados nas piscinas, vão evitar a sucção dos ralos, evitando também tragédias e salvando vidas. Esses dispositivos, mencionados por peritos em segurança de piscinas, estão na proposta de emenda à Lei  Federal para Segurança em Piscinas que entregamos ao relator, em Brasilia, em agosto de 2011. 


Saiba mais


Flavia, Vivendo em Coma


Odele, mae de Flavia, gravou uma materia no Mais Voce  com Ana Maria Braga.


Nota: Se não houver alteração por parte da emissora, na próxima 2ª.feira dia 21, no programa  MAIS VOCÊ da apresentadora Ana Maria Braga, da TV Globo, será apresentada uma reportagem sobre afogamentos. Eu, e o Augusto Araujo de São Paulo, e  Antônio Santos do Rio, participamos da matéria. Obrigada ao programa MAIS VOCÊ por essa reportagem de utilidade pública.

novembro 14, 2011

The nightmare moving



Mudanca acaba com qualquer um!!

Uma maratona ... uma saga!!

novembro 09, 2011

Lula, o câncer, o SUS e o Hospital Sírio-Libânes

AS PESSOAS que estão reclamando porque Lula não foi tratar seu câncer no SUS dividem-se em dois grupos: um foi atrás da piada fácil, e ruim; o outro, movido a ódio, quer que ele se ferre.

Na rede pública de saúde, em 1971, Lula perdeu a primeira mulher e um filho. Em 1998, o metalúrgico tornou-se candidato à Presidência da República e pegou pesado: “Eu não sei se o Fernando Henrique ou algum governador confiaria na saúde pública para se tratar”.

Nessa época acusava o governo de desossar o SUS, estimulando a migração para os planos privados.

Quando Lula chegou ao Planalto, havia 31,2 milhões de brasileiros no mercado de planos particulares. Ao deixá-lo, essa clientela era de 45,6 milhões, e ele não tocava mais no assunto.

Em 2010, Lula inaugurou uma Unidade de Pronto Atendimento do SUS no Recife dizendo que “ela está tão bem localizada, tão bem estruturada, que dá até vontade de ficar doente para ser atendido”. Horas depois, teve uma crise de hipertensão e internou-se num hospital privado.
Lula percorreu todo o arco da malversação do debate da saúde pública.

Foi de vítima a denunciante, passou da denúncia à marquetagem oficialista e acabou aninhado no Sírio-Libanês, um dos melhores e mais caros hospitais do país. Melhor para ele. (No andar do SUS, uma pessoa que teve dor de ouvido e sentiu algo esquisito na garganta leva uns 30 dias para ser examinada corretamente, outros 76, na média, para começar um tratamento quimioterápico, 113 dias se precisar de radioterapia.

No andar de Lula, é possível chegar-se ao diagnóstico numa sexta e à químio, na segunda. A conta fica em algo como R$ 50 mil.)
Lula, Dilma Rousseff e José Alencar trataram seus tumores no Sírio. Lá, Dilma recebeu uma droga  que não era oferecida à patuleia do SUS. Deve-se a ela a inclusão do rituximab na lista de medicamentos da saúde pública.

Os companheiros descobriram as virtudes da medicina privada, mas, em nove anos de poder, pouco fizeram pelos pacientes da rede pública.

Melhoraram o acesso aos diagnósticos, mas os tratamentos continuam arruinados. Fora isso, alteraram o nome do Instituto Nacional do Câncer, acrescentando-lhe uma homenagem a José Alencar, que lá nunca pôs os pés. Depois de oito anos: 1 em cada 5 pacientes de câncer dos planos de saúde era mandado para a rede pública.

Já o tucanato, tendo criado em São Paulo um centro de excelência, o Instituto do Câncer Octavio Frias de Oliveira, por pouco não entregou 25% dos seus leitos à privataria. (A iniciativa, do governador Geraldo Alckmin, foi derrubada pelo Judiciário paulista.)

A luta de José Alencar contra “o insidioso mal” serviu para retirar o estigma da doença. Se o câncer de Lula servir para responsabilizar burocratas que compram mamógrafos e não os desencaixotam (as comissões vêm por fora) e médicos que não comparecem ao local de trabalho, as filas do SUS poderão diminuir.

Poderá servir também para acabar com a política de duplas portas, pelas quais os clientes de planos privados têm atendimento expedito nos hospitais públicos.

Lula soube cuidar de si. Delirou ao tratar da saúde dos outros quando, em 2006, disse que “o Brasil não está longe de atingir a perfeição no tratamento de saúde”. Está precisamente a 33 quilômetros, a distância entre seu apartamento de São Bernardo e o Sírio.


Fonte: Folha de São Paulo, Elio Gaspari, 02/11/11

Empreender Saude

novembro 07, 2011

Teresina e o CD de Simone no Natal



Justiça proíbe lojas de Teresina de tocar Simone no Natal

Com a proximidade do mês de dezembro uma grande preocupação toma conta  dos comerciários. 

Não, não estamos falando do aumento no movimento nas lojas por causa do Natal.

Para Gilberto Paixão, presidente do Sindicato dos Comerciários do Piauí, o temor é que nessa época do ano, lojistas colocam o CD  ”Simone 25 de dezembro” para tocar no sistema de som das lojas, irritando todos os funcionários e clientes. 

O álbum  de 1995 2000 traz 10 músicas natalinas sendo a mais executada nessa época do ano a canção Então é Natal.

Para acabar com essa tortura, o Sindicato do Comerciários entrou na justiça proibindo qualquer loja de Teresina de tocar o CD  em qualquer época do ano.

Quem desobedecer pagará multa de R$ 10 mil por dia.

É um desrespeito com o trabalhador. Ninguém aguenta mais ouvir essa porra o dia todo. Já teve um companheiro que se matou“, declara  Paixão.

A vendedora Regiane Lima também aprova a ideia. “Eu acho ótimo. No ano passado, uma cliente teve uma ataque histérico ao entrar na loja e ouvir a música. Ele quebrou toda a loja, agrediu os funciónários e ainda mandou todo mundo tomar no c*.”

 MeiUnorte.com