A história do Brasil contada pelas imagens captadas durante 60 anos pelo diretor de cinema Mário Civelli. O filme O Gigante é um reencontro com o passado e a descoberta de um país desconhecido.
O Brasil vai se reencontrar com seu passado, em São Paulo. Neste fim de semana, vão ser exibidas imagens que o diretor de cinema Mário Civelli captou ao longo de 60 anos, no século passado, para o cinejornal O Gigante.
As imagens foram recuperadas através de um minucioso trabalho e poderão ser vistas no festival de documentários É Tudo Verdade.
Na região Amazônica, os índios mostram rituais filmados pela primeira vez. O flagrante das expedições do Marechal Rondon tem quase cem anos. O filme O Gigante é um grande mosaico, uma espécie de cinejornal com recantos do Brasil de seis décadas, entre 1910 e 1965.
Para recuperar imagens colhidas por equipamentos tão diferentes, mais de 150 mil fotogramas foram restaurados individualmente. As rachaduras foram eliminadas e as cores da parte final do filme foram refeitas, com a nova capital, Brasília.
O cineasta italiano Mário Civelli registrou em 1944 as rotativas do jornal O Globo. A manchete anunciando que o Brasil entrava na segunda guerra mundial e o retorno dos pracinhas que lutaram na Europa.
No Carnaval do Rio, os ranchos desfilavam na avenida Rio Branco. Ieda Maria Vargas era miss universo O país gigante ganhava uma nova capital, com grandes construções.
E o filme registra também a periferia, que começava a crescer ao redor de Brasília. “Esse documentário tem registros do Brasil que não existem em nenhum outro lugar”, completa Patrícia.
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