março 14, 2010

Sirlei - três anos após surra


Saiba o inicio do caso Aqui

Três anos após surra, doméstica vive inferno
Agredida na Barra, Sirlei até hoje não consegue trabalhar e tem sequelas e traumas



Rio - Caída ao chão, xingada enquanto levava socos e pontapés, a morte lhe parecia certa.

A cena, que sempre aparece nítida nas lembranças de Sirlei Dias de Carvalho Pinto, 34 anos, marca o início de uma história que já tem quase três anos e vai além de dor e indignação.

O ataque de cinco jovens agressores, na Barra da Tijuca, transformou para sempre a vida da doméstica: de batalhadora que se desdobrava entre dois empregos e bicos de fim de semana para garantir a principal renda da família, ela se tornou pensionista do INSS, com sequelas que a impedem até hoje de trabalhar.

... O pedido de indenização no valor de R$ 500 mil, feito pela defesa de Sirlei, ainda corre na 6ª Vara Cível da Barra da Tijuca. Mas, se a tese de parte dos advogados dos agressores se confirmar, a doméstica deve sair dos tribunais com muito menos do que pleiteia. Isso porque somente um dos réus, o universitário Felippe de Macedo Nery Neto, de 23 anos, tem bens em seu nome — o carro que ele e os amigos usaram no dia da agressão.

Para o advogado Jorge Vacite Filho, que atua em favor de Felippe, o pedido de ressarcimento é absurdo. “Esse valor é um delírio. É inviável para uma lesão que ela diz que sofreu no braço. E, ainda que fosse constatada, nunca chegaria a R$ 500 mil”, argumenta ele, que garante que seu cliente não cometeu crime algum porque ficou dentro do carro durante a agressão ...

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6Fizeram tchbum

Adao Braga disse...

Nada de R$ 500.000 para Sirlei. Deveriam impor-lhes uma pena perpétua por três gerações. Salários, acompanhamentos médicos, escola, proteção... a justiça Brasileira, enquanto existir este negócio de recursos, instâncias superiores, etc, teremos a sensação sempre de que não se faz justiça.

Odele Souza disse...

Muito bom o comentário do Adão Braga com o qual concordo totalmente.
Li a matéria e me revolta quando os advogados dos reús chamam a indenização pleiteada por Sirlei de "delírio"ou que ela estaria querendo enriquecer. Foi o mesmo que os advogados dos réus do processo de Flavia disseram. Enriquecer?!Como assim? Esquecem esses senhores de que nenhuma indenização do mundo repara alguns danos que nos causam?! Mas a indignação aumenta quando vemos que a JUSTIÇA nada ou pouco faz para proteger os mais fracos contra criminosos e agressores que depois de destruiem as nossas vidas seguem leves, livres e soltos para continuarem destruindo vidas. Temos que nos envergonhar da (in) justiça de nosso país, pois ela é mesmo vergonhosa.

http://graceolsson.com/blog disse...

Luci, basta eu ler depoimentos de advogados desse tipo que eu concluo que, EU FIZ BEM EM LARGAR ADVOCACIA.Aliás, muitas vezes me pergunto por quê perdi 5 anos da minha vida,.
Sinceramente...a Justica brasileira é muito, muito morosa..
bjs e dias felzies

Carlos Emerson Jr. disse...

Ótimo o comentário do Adão. Quem tem dinheiro consegue ficar impune, bastando pagar advogados que saibam enrolar a lei. Basta ver o caso daquele jornalista que matou a amante e, dez anos depois, ainda não foi punido.

A lei no Brasil não é cega e gosta de muito, muito dinheiro!

Anônimo disse...

Algumas coisas dao vergonha de fzeer parte da especie humana. Esse rapazes sao doentes mentais, esse advogado é um psicopata, que horror. Defesa de gente assim é tao cretina, mas todo mundo merece defesa, estranho nao é? Espero que essa moça consiga a indenização mas do que merecida. É uma exigencia de todas as circunstancias. Bacana voce lembrar e dar relevancia, por que tem a maior importancia mesmo.
Beijos,
Cam

Lu Vieira disse...

Se os acusados não têm dinheiro para pagar a indenização imediatamente, por que não fazê-los separar uma parte do salário deles para pagar à Sirlei? Sim, eles podem levar a vida inteira para terminar o pagamento. Ou nem conseguir de terminar e transmitir a dívida aos seus descendentes. Assim, é uma forma das futuras gerações lembrarem o que não deve ser feito com ninguém. Gostei de você lembrar da Sirlei. Um abraço.

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