janeiro 09, 2008

Mangueira



Uma das gremiações mais populares do carnaval carioca, decidiu mostrar as instalações da escola nesta quarta-feira (8) para negar a existência de uma passagem secreta, que seria usada pelo tráfico, apontada pela polícia depois de uma operação realizada na terça-feira (7) no morro.
Durante a visita, no entanto, descobriu-se que existe uma casa, que teria sido alugada pelo ex-presidente da bateria, Ivo Meirelles, abaixo do camarote dos ritmistas.
Em um dos cômodos, é visível a obra recente para fechar uma suposta passagem improvisada em uma das paredes que dá acesso ao morro. Uma janela aberta também permite a visão da favela.
Somos a única escola em que a quadra está dentro do morro. Não temos alternativa. Ou continuamos aqui ou saímos e a escola perde suas raízes, sua tradição e os benefícios para a comunidade”, defendeu Francisco de Carvalho, o Chiquinho da Mangueira, que faz parte do conselho da agremiação.
A pouco mais de 20 dias do carnaval, Chininha está preocupada com os danos que as constantes polêmicas, envolvendo o nome da escola, podem causar. Atendemos a cerca de três mil crianças com nossos projetos sociais.
Minha preocupação é que a gente perca os patrocínios de empresas que são parceiras e que ajudam a realizar esse trabalho”, lamentou a presidente, emocionada. Esses problemas caíram no meu colo e estão fora de nosso controle, admitiu.
Sobre a afirmação da polícia, de que teria provas de envolvimento do tráfico com a escola, Chininha alegou que não tem como impedir a entrada das pessoas, seja quem for, na quadra da escola. “Quem investiga e tem as provas e competência para fazer isso, que faça”, disse.
Quanto ao caso do traficante Francisco Testas Monteiro, o Tuchinha, que assina como um dos compositores do samba enredo e agora está foragido, Chininha disse que quando participou da escolha do samba ele estava em liberdade.
A 17ª DP (São Cristóvão) conseguiu um novo mandado de prisão contra Tuchinha.
Chiquinho da Mangueira também não negou que o traficante freqüentasse a escola. “Dizer o contrário seria uma hipocrisia. Ele compôs um samba que foi vencedor e, certamente, estava nos ensaios”.
Ivo Meirelles
Policiais da delegacia de São Cristóvão estão investigando a relação de Ivo Meirelles com o tráfico no morro. No camarote da bateria construído durante a sua gestão, as instalações contam com banheiros privativos, muitos pufes, freezer, ar condicionado e quadros nas paredes. A saída para uma casa, no subsolo, seria para guardar os equipamentos, mas, pelo acesso fácil ao morro, os policiais que participaram da operação acreditam que serviria para a fuga de criminosos.
Portal da Globo
Lamentavel a querida Mangueira estar numa situacao desta, e preciso cautela com os que oferecem ajuda a escola,o desespero para ser campea, leva por caminhos complicados.
E agora Bello, estava unha e carne com Ivo Meirelles!!

Fazer tchbum

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