setembro 30, 2008

As vezes nos surpreendemos



Não me lembro bem, mas eu tinha mais ou menos uns 06 anos e foi uma explosão de notícias de pessoas famosas e não famosas contaminadas por uma doença fatal.

O nome da doença era temido e existia um preconceito tão grande com relação ao assunto, que as pessoas não ousavam falar abertamente sobre o assunto.Mais ou menos em 1989, estava andando de bicicleta pela rua e duas jovens andavam paralelamente a mim.

Ouvi que elas comentavam de alguém doente, e quando a outra perguntou qual era a doença, uma delas não ousou falar abertamente o nome, apenas citou as letras pausadamente: A-I-D-S.Foi nesta época que entendi o peso da palavra ‘AIDS’ e percebi que era uma doença grave.

Mesmo criança, procurei ler e me informar sobre o assunto, e desde aquela época tenho em mente, que devemos fazer o que está ao nosso alcance para evitar esta doença.

E agora, em 2008, tinha quase certeza de que a maioria das pessoas, tão bem informadas pelos meios de comunicação e por campanhas do governo e ONG’s, eram conscientes da importância do uso do preservativo nas relações sexuais.

Na semana anterior, para minha surpresa, uma amiga me confessou que transou sem camisinha com um rapaz que conhecera naquele dia.

Fiquei mais surpresa ainda com a única preocupação que ela tinha: uma possível gravidez.Foi este fato que me fez voltar à realidade.

O que mudou de 1989 até hoje?

As pessoas estão menos preconceituosas, a doença não mata mais em tão pouco tempo, a grande maioria conhece o meio correto de se evitar uma doença sexualmente transmissível, os jovens possuem aulas de educação sexual nas escolas e nunca se falou tão abertamente sobre sexo e doenças transmitidas através dele.

E hoje, lendo novamente sobre o assunto, descobri que o número de mulheres infectadas é cada vez maior.

Fiquei triste com isto, porque a mulher moderna, tão educada, tão evoluída e ciente de seus direitos e deveres, ainda cai em armadilhas que já existiam na década de 80.

E o rapaz com qual a minha amiga transou, o que será que se passa na cabeça dele para manter relação sexual com uma desconhecida sem se proteger?

Vou deixar aqui como recado, para todos que lerem este texto, o que eu disse para minha amiga:

“Se ele transou com você sem se preocupar com a camisinha, certamente já transou com várias outras mulheres da mesma forma. O perigo é ele ter tido o azar de uma delas estar com uma doença sexualmente transmissível.”

Misterios da Monalisa

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Excelente a visao consciente da Mona, a maioria, nao se preocupa, ignoram os riscos.

Fazer tchbum

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